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5ª CMPM: Vilma Reis faz alerta contundente sobre racismo estrutural e emociona participantes

  • Foto do escritor: Coletiva Mahin
    Coletiva Mahin
  • 25 de jul.
  • 2 min de leitura

O primeiro dia da 5ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (5aCMPM), nesta quarta-feira (23/07), na Faculdade de Direito da UFBA, em Salvador, foi marcado por momentos emocionantes com a conferência da socióloga Vilma Reis, que enfocou a perversidade do racismo estrutural na vida das mulheres negras, e a apresentação da peça teatral Reflorescer Mulher, espetáculo sobre a violência contra a mulher e a busca pela superação e resistência feminina.


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O evento continua nesta nesta quinta-feira (24/07), quando, no final da tarde será realizada uma plenária para aprovação de todas as propostas que sairão das discussões dos quatro eixos: Enfrentamento à violência contra as mulheres; Saúde integral das mulheres, com foco na saúde sexual e reprodutiva, direitos das mulheres e combate à desigualdade de gênero; Autonomia econômica e geração de renda, com foco na empregabilidade e empreendedorismo feminino e Fortalecimento da participação politica das mulheres e controle social.


Com o tema 'Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todas', a conferência foi aberta, na parte da manhã, pela secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude e presidente da 5ª CMPM, Fernanda Silva Lordelo.A solenidade contou com a participação da secretária estadual de Políticas para Mulheres, Neuza Cadore, e da diretora do Instituto Movimento Raízes, Natália Gonçalves, que falou em nome da sociedade civil, defendendo a proposta de criação do Conselho Municipal de Mulheres.


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A socióloga Vilma Reis empolgou a plateia, que a aplaudiu demoradamente ao final da potente conferência magna, onde falou sobre os desafios das mulheres negras no acesso ao poder . Segundo ela, o racismo impede as mulheres de estarem na estrutura de poder para "pegar a caneta e decidir".


Enfatizou ainda que a 5a CMPM é histórica, e as mulheres precisam ter a consciência de que o caminho, a partir do evento, é romper as possibilidades "de todos o que querem impor as regras do colonialismo. Não somos suportes para homem brilhar na política, na gestão pública, para serem suas secretárias”.

Ela acentuou que as mulheres em Salvador, onde o poder está absolutamente sob o controle de 7% de homens brancos, as mulheres continuam tendo que se reunir em cooperativas para ter oportunidade de sobrevivência.


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Por tudo isso, ela também defendeu a criação do Conselho Municipal, para que as mulheres possam enfrentar tantas situações de desigualdades. “Viemos para esta conferência para fazer mudanças. Queremos uma sociedade que se levante contra essa misoginia que nos impõe uma violência patrimonial brutal”.

 
 
 

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